terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um personagem importante e, as vezes, decisivo

O jogo de futebol é composto por 22 personagens entre as duas equipes que se enfrentam. Desses 22 muitas vezes surgem heróis e vilões. Além de heróis e vilões ano pós ano surgem os chamados "perna de pau", os craques, o cão de guarda, etc. E a partir disso o Scout Técnico ganha corpo na observação de atletas a fim de analisar sua performance e, assim, buscarmos o aperfeiçoamento de seu desempenho.

Não só nesse aspecto funciona o Scout, pois com uma base de dados grande podemos definir e filtrar atletas com qualidade para reforçar um ou outro time. Outra importante ferramente do Scout está na observação de adversários para a montagem de uma estratégia de jogo mais eficiente na busca pelo sucesso.

Um outro importante personagem no jogo de futebol é o árbitro da partida. E junto dele seus assistentes. A arbitragem está ali para passar despercebida desempenhando seu papel com muita serenidade e honestidade, contudo o desempenho do trio de árbitros também deve ser monitorado. Essa observação de árbitro não deve existir para futuras reclamações ou críticas sem fundamento.

É evidente que antes das partidas os árbitros estudam os atletas para definir o "cai cai", o atleta violento, o jogador faltoso, o fair play. Nesse sentido cabe aos clubes fazer ao contrário e observar esse personagem importante e, as vezes, decisivo em um jogo.

Começaremos, aleatóriamente, séries de reportagem com o desempenho dos principais árbitros na temporada 2010.

E o primeiro da série será Sálvio Spínola Fagundes Filho, árbitro FIFA de São Paulo, que embora tenha tido melhor desempenho nas últimas temporadas sucumbiu diante do decadente Carlos Eugênio Simon para a vaga da Copa 2010.

O árbitro paulista nasceu em 14/09/1968 e começou a apitar pelo Brasileirão em 1999. De 99 a 2009 Sálvio apitou 142 jogos, distribuiu 756 cartões amarelo e 62 cartões vermelho. Na atual temporada Sálvio já esteve em 20 jogos (14 Série A e 6 Série B). Ao todo distribuiu 95 amarelos e 6 vermelhos. Nesses 20 jogos ainda não anotou nenhuma penalidade máxima. Sálvio não aplicou nenhum cartão no jogo entre Flamengo 0x0 Atlético-MG pela 16ª rodada da Série A. O árbitrou aplicou apenas 3 cartões dos 95 amarelos, por reincidência de faltas. A grande parte dos cartões foram por carrinhos (calços), totalizando 62 amarelos por esse motivo. Outro fator importante sobre Sálvio quanto as suas estatísticas é de que este aplicou apenas 2 cartões por reclamação, o que sugere que o árbitro é comunicativo com os atletas, onde aplicar um cartão por uma simples ponderação do jogador não é sua primeira ação. O juiz paulista aplicou apenas 2 cartões por retardo de reinicio de jogo.

Iremos apresentando ao longo dos próximos dias as estatísticas de outros árbitros FIFA do futebol brasileiro.

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