sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cincão na ponta, Metropolitano na cola

Após duas rodadas a equipe do Cincão assumiu a ponta da Divisão de Acesso do Paranaense. A equipe venceu os dois primeiros jogos e tem 100% de aproveitamento. Segue na cola o Metropolitano, de Maringá. Vale ressaltar que as 2 equipes fizeram os 2 primeiros jogos em casa.
 
 
O Cinão conta com a base da equipe que fez ótima campanha na Prata 2012 e só não subiu por problemas administrativos que culminou na perda de pontos. A decepção das 2 primeiras rodadas são os "times B" da capital. Foz do Iguaçu e PSTC contam com muitos atletas emprestados por Coritiba e Paraná Clube, respectivamente. As duas equipes aparecem nas duas últimas colocações.
 
 
Metropolitano, de Maringá, na cola e de olho na liderança
 
 


O Metropolitano se recuperou na 2ª rodada ao derrotar o PSTC por 2 a 0 em Maringá. A equipe se livrou de tomar o empate quando teve um pênalti contra ainda com o marcador em 1 a 0 para o clube maringaense.
 
 
É importante ressaltar que o Grêmio Metropolitano ganhou muita consistência na 2ª rodada com a entrada de jogadores interessantes. Isso porque na 1ª rodada contava com apenas 15 atletas. Para o jogo de ontem contra o PSTC os atletas emprestados pelo Rio Branco de Paranaguá, o volante Duda e o meia Renan Tavares iniciaram titulares. Com isso o ótimo Léo Maringá recuou mais para atuar ao lado do polivalente e ótimo jogador Edson Grillo, ex-Operário. Ainda no jogo de ontem o lateral esquerdo Fernandinho (ex-Toledo) ganhou a titularidade.
 
 
Com um time mais 'encorpado' e experiente as expectativas são boas para o Metropolitano. Junior Team e Cincão devem ser os principais concorrentes.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Seleção Série A

Pela Série A, a exemplo da Série B e utilizando a mesma metodologia, também se destacaram atletas que já chamaram a atenção anteriormente em nossas observações e, dessa forma, ajudam a cada vez mais a ratificar essa metodologia. Novamente bastante atletas de Santa Catarina e, consequentemente, do Criciúma que é o único representante do estado na elite. Também entraram atletas da dupla Atletiba. E o grande destaque é ele, o lateral esquerdo mais eficiente do futebol brasileiro nas 2 últimas temporadas: Marlon!
 
 
Goleiro: Dênis (São Paulo)
 
Lateral Direito: Victor Ferraz (Coritiba)
 
Zagueiros: Manoel (Atlético/PR) e Gabriel Paulista (Vitória)
 
Lateral Esquerdo: Marlon (Criciúma)
 
Volantes: Nilton (Cruzeiro) e João Vitor (Criciúma) (o atleta atuou mais a frente como o 3º homem do meio de campo ligando a defesa com o trio de ataque do Tigre)
 
Meias: Jadson (São Paulo) e Fred (Internacional)
 
Atacantes: Lins (Criciúma) e Samuel (Fluminense)
 
 
 

Seleção Série B - 1ª rodada

Foi dado o pontapé inicial da Série B. Segue uma seleção da 1ª rodada. Tanto na Série A quanto na B entraram na seleção jogadores anteriormente já observados e destacados dentro da metodologia que desenvolvemos na prospecção de atletas. Informação importante, pois só confirma que a metodologia auxilia e muito diminuindo os erros e aumentando os acertos na prospecção de jogadores.
 
A seleção a seguir vai de acordo com a pontuação dentro do que fizeram em campo, sem qualquer opinião do analista, apenas observação e tabulação das ações.
 
Goleiro: Fernando Leal (Oeste)
 
Lateral Direito: Rony (Paraná)
 
Zagueiros: Fabiano (Chapecoense) (vem se destacando desde o Catarinense 2012, basta verificar posts anteriores) e Alef (Avaí)
 
Lateral Esquerdo: Airton (Boa Esporte) (já teve bom destaque em Séries B anteriores)
 
Volantes: Wanderson (Chapecoense) e Elanardo (Icasa)
 
Meias: Cascata (América/RN) e Ronaldo Mendes (Paraná)
 
Atacantes: Bruno Rangel (Chapecoense) e Rafael Costa (Figueirense).
 
Grande predominância de atletas de Santa Catarina, confirmando que o Campeonato daquele estado está cada vez mais interessante, equilibrado e difícil.
 
 

domingo, 26 de maio de 2013

Rapidinhas da Série Prata

Filipinho jogará a Série Prata pelo Roma até abertura da janela internacional quando vai para o futebol japones
 
Ontem foi dado o pontapé inicial da Série Prata 2013 do Campeonato Paranaense. Logo na estreia o Junior Team empatou em 1 a 1 com o PSTC e o Cincão bateu do Roma por 2 a 0 em rodada dupla em Londrina.
 
 
Iria comentar no decorrer da semana sobre as decepções quanto ao elenco do Grêmio Metropolitano, grande esperança do futebol maringaense. Na quinta feira foram confirmados nomes como o do fraquíssimo atacante Clênio e da dupla inseparável de 2013 Guaru e Baiano que juntos passaram pelos rebaixados Nacional (do Paraná) e Camboriú (de Santa Catarina). Contudo no dia seguinte algumas gratas surpresas foram confirmadas na equipe:
 
 
o zagueiro Gustavo Gomes, ex-São José/RS, Edson Grillo, ex-Operário/PR, Duda, ex-Rio Branco/PR e Renan Tavares, ex-Rio Branco/PR. Acredito que esses atletas junto do Léo Maringá podem minimizar as dificuldades que a equipe vai encontrar com jogadores comprovadamente ineficazes como os citados no parágrafo acima.
 
 
Na Série Prata um confronto interessante: Paraná B x Coritiba B. Isso porque se o Coxa fez parceria com o Foz do Iguaçu e serve de base da equipe na Prata, o Tricolor emprestou diversos atletas ao PSTC.
 
 
E um time que investiu muito para o acesso e tem tudo para conquista-lo é o Junior Team. Bons nomes foram confirmados no time de Londrina, outra equipe interessante é a do Roma, apesar da derrota para o Cincão que tem muitos atletas da Série Prata 2012 (quando fez uma fantástica campanha).
 
 
E final de mistério, o destino do ótimo Filipinho, atacante ex-Pelotas foi o Roma. Apesar disso ontem o jogador não foi utilizado na derrota de sua equipe (vai entender!).
 
 
A confirmação de Filipinho no Pelotas só reforça a tese de que os diversos boatos do Grêmio Maringá de Aurélio Almeida nunca se confirmam. Cadê os empresários japoneses que investiriam no Grêmio?

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Seleção dos Estaduais: Campeonato Gaúcho e Paranaense 2013

Dando sequencia no assunto Seleção dos Estaduais abordado no último post vou apresentar a seguir a Seleção dos Estaduais do Rio Grande do Sul e Paraná. Com essa metodologia de trabalho desenvolvida, também foi feita as Seleções da Copa do Nordeste, bem como será feita as Seleções dos Campeonatos Catarinense, Goiano e Mineiro. Em todos esses campeonatos sempre há o surgimento de jovens valores que podem ser úteis a grandes equipes.
 
 
Campeonato Gaúcho 2013:
 
Muriel (Internacional)
 
Dinei (Veranópolis)
Lino (Caxias) - em meados de Abril acertou sua transferência para o ABC/RN
Rafael Pereira (Juventude)
Márcio Goiano (Lajeadense)
 
Claiton (Passo Fundo)
Fernando (Grêmio)
Zé Roberto (Grêmio)
Diego Miranda (Passo Fundo) - REVELAÇÃO DO CAMPEONATO GAÚCHO
 
Diego Forlán (Internacional) - CRAQUE DO CAMPEONATO GAÚCHO
Leandro damião (Internacional)
 
Campeonato Paranaense 2013:
 
Danilo (Londrina)
 
Patric (Coritiba) - atuou na maioria das vezes improvisado na lateral esquerda
Anderson (Paraná Clube)
Dirceu (Londrina) - Pertence ao Coritiba
Wendell Borges (Londrina)
 
Patrik (Operário)
Germano (Londrina)
Alex (Coritiba) - CRAQUE DO CAMPEONATO PARANAENSE
Rafinha (Coritiba)
 
Weverton (Londrina) - REVELAÇÃO DO CAMPEONATO PARANAENSE
Douglas Coutinho (Atlético)
 
*Respeitando as exigências para atletas de cada posição o jovem Bruno Henrique (Londrina) obteve pontuação abaixo de Alex e Rafinha. Contudo muitos consideram Bruno, um 2º volante (diferente da minha, quase solitária opinião, de que é um jogador com características de meio ofensivo). No caso de ser considerado volante o atleta terminaria com pontuação maior que Patrik (Operário).


Por onde anda...?

Em meio a reta final dos Estaduais e, por consequência, as divulgações das seleções de cada campeonato recupero 2 posts de 2011 quando apontei as Seleções das Séries A e B daquela temporada respeitando os números que os atletas apresentaram (vale lembrar que ao longo de 2012 e 2013 novas alterações foram feitas na metodologia desse trabalho com o objetivo de garantir mais variáveis de análise para melhorar cada vez mais a qualidade desse trabalho).
 
 
Wellington (ABC) - o goleiro que na época tinha 21 anos está no Marítimo de Portugal
 
Douglas (Goiás) - jogador muito valorizado no São Paulo
Marlon (Náutico) - na época estava emprestado pelo Flamengo. Jogou em 2013 pelo Ceará, mas está sem clube no momento
André Astorga (Bragantino) - o zagueiro continua no Bragantino, sempre fazendo boas campanhas na Série B nacional
Lima (Paraná Clube) - pertence ao Botafogo e vem figurando entre os jogadores que são relacionados para os jogos
 
Guilherme (Portuguesa) - Corinthians, perdeu espaço de 2012 para cá no Timão
Derlei (Náutico) - fez boa Campanha no acesso do Furacão em 2012 e continua no time de Curitiba
Felipe (Guarani) - outro que fez boa Campanha no acesso do Furacão em 2012 e continua na equipe
Edno (Portuguesa) - após boa campanha na Lusa foi para o Corinthians. Está no futebol mexicano
 
Marquinhos (Vitória) - continua no clube baiano e sempre com grandes atuações. Ajudou a equipe no acesso em 2012
Roberson (Sport) - atuou emprestado pelo Grêmio. Ainda pertence ao time Gaúcho, porém está brilhando no Avaí como titular
 
 
Rafael (Santos) - continua como titular absoluto do Peixe
 
Fagner (Vasco) - Wolfsburg da Alemanha
Mário Fernandes (Grêmio) - CSKA da Russia
Dedé (Vasco) - foi para o Cruzeiro como uma das maiores transações do mercado interno
Juninho (Figueirense) - vem sendo utilizado como opção no banco do Palmeiras
 
Paulinho (Corinthians) - no Timão e pretendido por grandes clubes europeus
Marcos Assunção (Palmeiras) - está no Santos
Oscar (Internacional) - titular do Chelsea
Elkeson (Botafogo) - no time chinês Guangzhou
 
Neymar (Santos)
Leandro Damião (Internacional)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Filipinho no Grêmio Maringá?



Será que o bom atacante Filipinho, destaque do Pelotas no Gauchão 2013 pode estar indo atuar no Grêmio Maringá?
 
 
Na cidade canção comenta-se que o empresário Aurélio Almeida pode estar deixando o tradicional Galo, que passaria a ser administrado por um grupo de empresários japoneses ligados ao ex-meia da Seleção japonesa (e maringaense) Alex.
 
 
Após o interesse público do Internacional em Filipinho o jovem atacante foi vendido a um grupo de empresários japoneses que o colocaria em um time da divisão de acesso do Campeonato Paranaense até a abertura da janela de transferências (clique no link com a notícia publicada em sites especializados de Pelotas).
 
 
Resta esperar e ver qual o destino do promissor atacante.

Mercado da Bola



Nessa segunda-feira (06) o BID da CBF teve baixo volume. Entretanto equipes da Série B movimentaram o Boletim Informativo Diário.
 
 
- Joinville publicou o nome de Rafinha, ótimo lateral esquerdo que atuou pelo Metropolitano e vem sendo pauta de nossas observações desde 2011 quando se destacou pelo mesmo Metropolitano e passou 1 temporada na Europa jogando pelo Vaduz
 
 
- Semana passada o Figueirense já havia publicado o nome de outro grande destaque do Metro também vem sendo pauta de nossas observações desde 2011, o artilheiro Rafael Costa, guardem esse nome
 
 
- O ASA está optando por uma "jogadinha pronta". Contratou 4 atletas do Lajeadense, equipe destaque do Gauchão 2013 ao lado de São Luiz e Juventude. O time de Arapiraca contratou 4 atletas do time de Lajeado. 3 deles foram por empréstimo enquanto o volante Reinaldo foi em definitivo
 
 
- No estado do Paraná 2 bons destaques tiveram, aparentemente, seus contratos prorrogados (hoje o BID da CBF não mais nos traz o prazo do contrato, mas apenas o nome do jogador). Edu Amparo (Arapongas) e o ótimo Eduardo (Toledo) tiveram rescisão e novo contrato publicado
 
 
- Do estado do Paraná também saiu, oficialmente, ontem o novo reforço do Bahia, o atacante Potita


terça-feira, 30 de abril de 2013

Um recomeço para o futebol paranaense

Um Campeonato Paranaense com nova fórmula, novo conceito e quem sabe servindo de exemplo para outros estados.
 
 
Essa é a idéia que quero apresentar na sequencia selecionando o que cada estado tem de melhor. Em resumo, a fórmula do Carioca agrada muita gente, tanto que os gaúchos a copiaram sem dó. Fizeram uma pequena alteração para ficar autentico: ao invés de 2 classificados por grupo em cada turno são 4 e a fase final começa nas quartas de final. Mesmo assim a quantidade de datas para disputa do Campeonato é grande penalizando os clubes quanto a uma pré-temporada e quanto a recuperação/preparação entre uma jornada e outra.
 
 
O Campeonato Mineiro é de tiro curto. Inteligente ele é disputado em apenas 11 datas na 1ª fase. A partir daí 8 clubes deixam o campeonato que continua com os 4 melhores na semifinal. Em Minas os clubes fazem 1 mês de pré-temporada e jogam uma vez por semana.
 
 
Que tal um campeonato Paranaense assim:
 
GRUPO (A) NORTE/OESTE
GRUPO (B) SUL
ARAPONGAS
ATLÉTICO
CIANORTE
CORITIBA
LONDRINA
J. MALUCELLI
TOLEDO
OPERÁRIO
1º SÉRIE PRATA
PARANÁ CLUBE
2º SÉRIE PRATA
RIO BRANCO
 
Ø  Equipes se enfrentam em turno único (dento do grupo) totalizando 5 partidas
Ø  Jogam 1 partida a mais em casa os melhores classificados do campeonato anterior
Ø  Os dois melhores de cada grupo se classificam para semifinal
Ø  Semifinal e final em jogo único
Ø  Campeão está na final
 
GRUPO C
GRUPO D
1º A
2º A
1º B
2º B
6º A
3º A
6º B
3º B
4º A
5º A
4º B
5º B

 
Ø  Equipes se enfrentam em turno único (dentro do grupo) totalizando 5 partidas
Ø  Os melhores classificados (1º A e B e melhor 4º entre A e B) e (2º A e B e melhor 3º entre A e B) jogam 1 partida a mais em casa
Ø  Os dois melhores de cada grupo se classificam para semifinal
Ø  Semifinal e final em jogo único
Ø  Campeão está na final
Ø  Se a mesma equipe for campeã dos 2 turnos é declarado o campeão estadual
Ø  O último colocado na classificação geral é rebaixado
Ø  As equipes classificadas em 9º, 10º e 11º na classificação geral disputam um triangular em jogos de ida e volta onde o pior classificado é rebaixado junto ao 12º da classificação geral
Ø  Havendo necessidade da disputa da final (em caso de dois vencedores diferentes) essa fase será disputada em jogo de ida e volta
 
Mínimo de datas: 10
Máximo de datas: 16
Com 16 datas em 4 meses seria possível o início do campeonato em fevereiro (os clubes ganhariam janeiro para pré-temporada). As partidas seriam disputadas aos finais de semana ganhando as equipes em preparação/recuperação entre um jogo e outro.
Campeonato decisivo e atrativo desde a rodada nº 1.
Possibilidade de muitos clássicos durante o campeonato. Por exemplo, poderia haver Atletiba na 1ª e 2ª fase de primeiro turno, na 1ª e 2ª fase de segundo turno e na finalíssima.
 
E você, o que acha? Opine...

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Paranaense 2013: e a arbitragem?

O Campeonato Paranaense chega a sua reta final. Agora são apenas os jogos que vão decidir o campeão estadual e o campeão do interior. E aí entra uma velha questão: e a arbitragem?
 
 
Bem, mais uma vez o saldo é negativo. Confusão na "decisão" do 1º turno, reclamações de todos os lados e até mesmo denúncia da volta do bruxo. Como diria um grande comunicador brasileiro "que faseeeee".
 
 
Dentro desse tema também recorro a exemplos de outros campeonatos e outras comissões de arbitragem. Apesar de trazer o exemplo a seguir adianto que não quero aqui defender nenhuma comissão, pois ao acompanhar os estaduais em geral me recordo de muitos fatos inusitados na arbitragem gaúcha e goiana. Talvez se salve apenas a arbitragem Mineira (Minas tem um campeonato muito enxuto, apenas 11 rodadas antes da fase final) e a arbitragem Catarinense (que na minha opinião tem o melhor árbitro CBF do Brasil, Ronan Marques da Rosa).
 
 
Buscando ser o mais breve e objetivo possível: ano pós ano a comissão de arbitragem do Paraná consegue escalar mais de 20 árbitros diferentes durante o estadual. A conta é tão incrível que em algumas rodadas nenhum árbitro CBF é escalado. Experiências são feitas em jogos de peso. Se comparado aos outros estaduais percebemos que Minas, Goiás e Santa Catarina não passam de 10 a 12 árbitros diferentes. E sempre uma parcela maior de jogos a cada rodada tem árbitros CBF.
 
 
- Permita-me abrir um parênteses nesse paragrafo para dizer que no Rio Grande foram 21 árbitros diferentes em 2013 com o detalhe de que lá são 8 jogos por rodada.
 
 
Os árbitros ruins e o bons árbitros
 
 
Ainda analisando a arbitragem e agora com foco total no Paraná situações inusitadas ocorrem e nos faz pensar ainda mais nos critérios adotados e o porque de a comissão dar tanta margem para problemas durante o campeonato.
 
 
Em 2013 o estado do Paraná perde Héber Roberto Lopes (isso não ocorre por acaso). No mesmo ano o estado "ganha" o criticado Felipe Gomes do Rio de Janeiro (árbitro sem qualquer prestigio no Rio e que recebeu criticas atrás de criticas).
 
 
O árbitro carioca apitou 7 jogos no Estadual e distribuiu 10 cartões vermelho. Em 3 jogos ocorreram expulsões por xingamento (aja jogador que gosta de xingar esse árbitro, estranho não?). Reprovado no clássico Operário x Londrina com uma péssima atuação.
 
 
No jogo seguinte muita confusão em Londrina na decisão do 1º turno. Aí então a comissão pensa "vamos dar um jogo tranquilo a ele para recuperar". Felipe vai a Cianorte para comandar o time do Leão contra o ACP. Mais confusão e 2 expulsões. Para fechar com "chave de ouro" comanda um jogo nervoso e decisivo entre Jota x Toledo. Mais confusão e mais expulsões (o único da última rodada com jogadores expulsos).
 
 
Por outro lado ano pós ano temos o árbitro Antônio Valdir dos Santos que em conversas sobre futebol com um grande amigo de Scouts sempre comentamos sobre a falta apoio aos bons árbitros.
 
 
 
 
Antônio Valdir apitou 6 jogos e nenhuma expulsão. Nenhum jogo marcado por confusão, fato inusitado ou reclamação. E acredito que um ótimo exemplo de árbitro bom e que tem o mínimo de bom senso foi da última rodada do campeonato, quando Valdir não deu nenhum minuto de desconto no 2º tempo entre ACP x Paraná (já vi muito árbitro se complicando com desconto de 2º tempo em jogo decidido).
 
 
E aí finalizo com duas perguntas em uma: em meio a tanta confusão, a tanto árbitro ruim e/ou mal intencionado porque a comissão paranaense de futebol não dá prestigio aos bons árbitros e porque não foca em um quadro de elite de arbitragem deixando as experiências para os outros campeonatos promovidos pela entidade?

Cada um por si a FP(aranaense)F contra todos

Em meados de março aproveitei informações atualizadas de renda e público dos campeonato para abordar esse tema com ênfase nas políticas adotas pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) que em nenhum momento se preocupa em apoiar e incentivar seus afiliados (principalmente os times do interior que não tem calendário).
 
 
Na ocasião comprovei a afirmativa com os exemplos dos Campeonatos Goiano, Mineiro, Gaúcho, Catarinense e Paranaense apontando como ponto principal a relação renda líquida/renda bruta e mostrando que aqui no Paraná gasta-se muito para abrir os portões. Uma medida sem alteração das políticas seria de diminuir o número de jogos o que vai contra os interesses da Federação, uma vez que ela ganha 10% da renda bruta de cada jogo realizado (logo, quanto mais jogos melhor... para Federação e não, necessariamente, para os clubes).
 
 
Nesse post vou além e vou mostrar aos leitores a discrepância em bilheteria entre os clubes paranaenses e a Federação:
 


No quadro acima está uma relação de quanto a Federação arrecadou com cada clube (em bilheterias) e quanto cada clube arrecadou. O valor é simples, na coluna da Federação 10% da renda bruta de cada equipe no campeonato e no quadro das equipes a renda líquida total de cada time. Percebam que metade dos times mais deu dinheiro a federação em bilheteria do que arrecadou.
 
 


 
Como a Federação é uma entidade única e independente no quadro acima selecionei o valor total da Federação para comparar clube a clube. Vejam que no Campeonato apenas o Londrina foi capaz de arrecadar mais que a Federação em bilheteria.
 
 
A partir daí o que temos de concreto:
 
- clubes paranaenses ameaçando fechar o futebol por falta de incentivo e condições financeiras
- clubes do interior com dificuldades de honrar seus compromissos
- o incentivo da FPF é 0 ao futebol paranaense
 
Acrescento mais alguns dados:
 
- para filiar-se a Federação se paga uma taxa, essa taxa também precisa ser renovada gerando custos aos clubes para com sua federação ano pós ano
- para registrar atleta entre diversas taxas o clube paga uma a sua Federação. Portanto, se for feito um levantamento em 2013, pelos menos mais de 500 atletas já foram registrados na FPF gerando mais recursos a entidade, uma vez que cada um desses mais de 500 atletas geraram uma taxa
- ou seja, além dos R$ 608 mil arrecadados em 4 meses a Federação tem outras fontes de receita
- os clubes são penalizados pela FPF na bilheteria, o campeonato não tem patrocinadores, é pouco atrativo e o resultado são clubes tradicionais como Paranavaí, Rio Branco entre outros passando por muitas dificuldades financeira
 
Petraglia e a dupla Paratiba
 
Em meio a essa discussão todas vimos uma atitude corajosa do Atlético Paranaense na figura de seu presidente: entrar com o time B de jovens e não assinar contrato com a Televisão. Em ótima entrevista ao Portal Terra Petraglia diz que está na hora dos clubes se unirem e criarem sua própria Liga, pois o sistema feudal da estrutura futebol presa as federações não é compatível com a indústria futebol dos tempos moderno.
 
Com os dados apresentados acima fica a questão: resta alguma dúvida quanto as considerações do homem forte do Atlético? Não está na hora dos clubes se unirem? E a partir disso a "bomba" recai sob a dupla Paratiba. Uma vez que se os outros 2 grandes clubes se unirem a causa, o futebol paranaense não terá outra alternativa se não repensar seus conceitos.
 
Interior
 
Até quando clubes do interior continuarão na mão de sua Federação? Até quando os clubes vão aguentar sem dar um basta? Bom, tudo o que foi apresentado acima tem grande parcela de culpa dos "dirigentes" dos clubes do interior que ano pós ano continuam prestigiando a Federação, talvez por medo de represálias, talvez por falta de capacidade ou até mesmo pela crença de que terão algo em troca.

O tal "sub-23" atleticano

Por muitas vezes ao longo do Campeonato Paranaense bati na tecla que o time do Atlético finalista do campeonato não tem nada de sub-23. Um ou outro atleta com idade um pouco mais avançada, mas um time basicamente sub-21 (atletas 92 e 93).
 
 
Com o término do maçante e chato Campeonato Paranaense segue a média de idade dos times (vale lembrar que a média não é baseada no elenco, mas nos atletas que disputaram de fato os 22 jogos de cada uma das 12 equipes participantes).
 
 
Citando Carlos Eduardo Lino, ontem disse: "o time mais vitorioso nesse primeiro semestre é o Atlético/PR, pois teve coragem de colocar um time jovem no estadual e agora vai conseguir compor com qualidade o seu plantel principal com esses jovens". E eu faço coro, desde o início, o Atlético está tratando o futebol com profissionalismo ao entrar com uma equipe jovem, pois ficou provado de vez que para a dupla atletiba o estadual com baixas cifras e, portanto, com nenhum retorno financeiro serve para lançar atletas e suas respectivas equipes de jovens são mais que suficiente para a disputa do título.
 
 

Gênio da bola genuinamente paranaense



O ano de 2013 começou com uma ótima notícia para o futebol brasileiro, em especial o futebol paranaense: Alex acertou seu retorno ao time que o revelou para o mundo.
 
 
O retorno de Alex veio nesse primeiro semestre a ser um dos raros momentos bons do futebol paranaense dentro e fora de campo e serviu para mostrar que o estado do Paraná é sim de grande importância para o Brasil no assunto futebol.
 
 
Ao acompanhar os principais estaduais do país fora do eixo Rio-São Paulo verificamos que estatisticamente os grandes destaques foram: Ricardo Jesus (Atlético/GO), Rafael Costa (Metropolitano) e 3 gênios da bola, porém somente um nascido, criado e revelado no estado onde está premiando seus conterrâneos com um futebol acima da média.
 
 



quarta-feira, 27 de março de 2013

Quanto custa os estaduais?

Tenho percebido de uma forma geral pouca preocupação da mídea paranaense e dos clubes paranaenses (pelo menos publicamente) com relação aos custos dos jogos no estadual.
 
Apenas o presidente do Toledo CW levantou a questão semanas atrás afirmando que talvez seria melhor jogar de portões abertos, pois os custos para fazer um jogo seriam menores. Na mídea nacional não me lembro de outro comentarista além do excelente André Rizek sobre o tema "público dos estaduais". E mais recentemente saiu uma reportage no GE Rio Grande do Sul sobre o fato de 10 das 16 equipes participantes do estadual terem média de público inferior ao Canoas na Superliga Nacional de vôlei masculino.
 
Portanto resolvi levantar rapidamente algumas informações para ilustrar tudo isso e fazer breves considerações na sequência. Abaixo o quadro de público e renda de alguns estaduais além da Copa do Nordeste.
 
 
Verificamos no quadro acima como é caro fazer futebol no estado do Paraná. Percebam as colunas *Atletiba e *. Criei elas para minimizar um pouco a relação renda líquida/renda bruta, pois juntos a dupla Atletiba têm prejuízo de quase 1 milhão de reais o que derruba muito a média. Ainda assim, se zerarmos as perdas da dupla atletiba o % da renda líquida em relação a renda bruta é de apenas 22,77%. Se ao invés de zerarmos a dupla atletiba, excluirmos as estatísticas de todos os clubes de Curitiba a relação sobe para 38% ficando acima da média do Campeonato Mineiro.
 
Contudo o intuito principal é mostrar como a Federação Paranaense é inoperante. Em nosso estado parece até que os clubes existem para sua Federação e não sua Federação existe para seus clubes.
 
Por que existe tanta diferença na relação Renda Líquida/Renda Bruta?
 
A resposta é, porque as outras federações pensam em seus clubes na organização dos estaduais:
 
- No Rio Grande do Sul times do interior (excessão feita a dupla CaJu) não pagam 10% da renda bruta para sua federação. Além disso, existe uma ajuda referente as taxas de arbitragem
- Em Goiás, as equipes não tem quaisquer despesas com taxas de arbitragem
- Santa Catarina, apesar de pagarem arbitragem e os 10%, as equipes tem menores gastos com outras despesas de jogo
- Minas Gerais é semelhante ao estado do Paraná e por isso o % quando excluído os times da capital paranaense acaba ficando semelhante. Vale lembrar que nas estatísticas de Minas está sendo considerado o trio de BH
 
De qualquer forma, se em Minas a política da Federação é a mesma política da Federação Paranaense, naquele estado é adotado um sistema de disputa inteligente de tal forma que o campeonato prende a atenção do torcedor e favorece aos clubes uma boa pré temporada e não os obriga a uma maratona de jogos desumana. Além disso, o campeonato mais enxuto em Minas faz com que os clubes joguem menos partidas em casa diminuindo o impacto negativo nas finanças dos clubes em abrir portões para disputarem tantos jogos como é o caso do Paraná. Além disso, o número demasiado de jogos tira o foco do torcedor, pois torna um campeonato longo, sem disputas e chato.
 
Percebam nos números acima que a Copa do Nordeste com 16 times já chegou ao fim com um total de 62 jogos. O Campeonato Gaúcho com 16 times soma 4 partidas a menos que o Campeonato Paranaense com 12 times. O estado do Paraná só não vence o estado do Ceará, onde já foram disputadas 22 rodadas em apenas 80 dias