sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Opinião - Clubes, Empresários, Lei Pelé

Está evidente para todos que gostam e acompanham o futebol que a Lei Pelé mudou totalmente o futebol brasileiro. Os clubes perderam, por um lado, enquanto que os empresários saíram mais fortalecidos. Entretanto em uma outra ótica a Lei Pelé surgiu de maneira oportuna para os atletas, que deixaram de ser "escravos" dos clubes, mas de certa forma continuam a mercê daqueles que dirigem suas carreiras.

Contudo o propósito desse post é opinar sobre as diversas matérias que saem na mídea, onde o que é divulgado, sobre esse tema, corresponde ao fato de os clubes cada vez mais cedo abrirem mão de suas revelações para cobrir rombos financeiros. Mais recentemente um grupo de empresários ligado a diretoria do Santos adquiriu 10% de diversos jogadores do elenco santista em um total de R$ 15 milhões de reais.

Afinal de contas, sabendo disso tudo, quem está errado? O clube? Os jogadores? Os empresários?

A cada mudança que acontece sob o aspecto que for cabe as pessoas, empresas e, nesse caso, clubes de futebol se adaptarem a legislação e, as eventuais novas, regras do jogo. É inadmissível e, até certo ponto, irônico a "choradeira" dos clubes que ficam reféns de acordos mal elaborados pelos mesmos. Um empresário com poder financeiro, contatos e capacidade de captação de atletas é sinônimo de sucesso. Um dos empresários mais vitoriosos do futebol brasileiro está no Sul do País quando levou dois clubes a campanhas históricas no Campeonato Brasileiro e um grande clube ao retorno a Divisão de Elite recentemente.

O que o empresário quer é além do sucesso o retorno de investimento. Cabe aos clubes buscar essas parcerias sem perder força política e financeira com acordos comerciais vantajosos para os dois lados, buscando o sucesso e sem perder a autonomia.

Basta estudar as regras do jogo, planejar e buscar parceiros com capacidade para fazer um futebol de alto nível de forma independente com acordos inteligentes.

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