domingo, 10 de junho de 2012

Qualidade no apito



A arbitragem brasileira está passando por um momento crítico. A alguns anos não surge nenhum grande nome no apito. A CBF e as federações buscam cada vez mais qualificar as competições adicionando árbitros nas partidas. A Série A do Brasileiro nessa temporada conta com 5 árbitros em cada jogo, além do 4º árbitro (que hoje pode ser chamado até de 6º árbitro).

Apesar desses esforços a própria CBF e federações acabam por não prestigiar os árbitros que mostram qualidade e imparcialidade.

Fazendo uma breve análise dos estaduais que acompanhamos, vemos que em Santa Catarina Célio Amorim - inexplicavelmente Aspirante ao quadro da FIFA - ficou de lado no campeonato estadual. Contudo é o árbitro mais prestigiado a nível nacional. Ele é o único árbitro catarinense a apitar jogo na Série A em 2012. Ainda analisando o futebol catarinense verificamos que Ronan Marques da Rosa e - principalmente - Rodrigo D'Alonso Ferreira são dois árbitros que mostram muita qualidade e imparcialidade, contudo o desgastado Paulo Henrique G. Bezerra foi responsável por 3 das 6 partidas decisivas no campeonato de Santa Catarina. Pior do que isso é verificar que Rodrigo D'Alonso, árbitro com mais jogos no estadual, ficou de fora da fase decisiva e nem árbitro do quadro da CBF é.

O estado do Paraná dispensa comentários. Nenhuma nova revelação. E os dois árbitros FIFAs do estado já estão desgastados e comentendo erros atrás de erros em jogos do próprio estadual (o que dizer de jogos nacionais?).

Mas, o mais curioso disso tudo é o prestígio que a CBF dá aos árbitros gaúchos. O torcedor e amante do futebol já está cansado de árbitros como Márcio Chagas ou ainda árbitros como o extremamente parcial Jean Pierre G. Lima. O que dizer do fraquissimo Anderson Daronco? E pensar que são os principais árbitros daquele estado.

O importante do post é destacar Cláudio Francisco Lima e Silva. O árbitro do Sergipe é uma grande revelação do futebol brasileiro. Hoje é aspirante ao quadro da FIFA, mas ainda assim, inexplicavelmente, continua distante dos jogos importantes a nível nacional, infelizmente. Cláudio, demonstra segurança, qualidade e imparcialidade. Qualidade no apito preterido por árbitros desgastados, parciais e de baixa qualidade atrapalhando, por muitas vezes, o espetáculo.

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